Minha adolescência girou em torno de música, sempre me fascinei por instrumentos e por poder tocar uma música como se não houvesse o amanhã em cima de um palco e ver toda aquela galera pulando ao som da guitarra, baixo, bateria e voz. Sempre que podia ia a algum shows ou ver bandas de amigos tocarem.
Era uma coisa fantástica, sentir aquela energia, pular, gritar, vibrar. Sentia que minha energia era renovada. Quando fiz meu primeiro show, com minha banda (na época eu era o vocal), foi sem igual. Ver toda aquela gente (devia ter uns 10 ou 15) pulando e aplaudindo era muito bom. E assim foi por um bom tempo.
O mosh era sempre a melhor coisa nos shows. |
Alguns ainda não superaram a adolescência. |
A minha banda (MUSSUM - uma dentre tantas que já tive) acabou, decidimos parar de tocar. Não tivemos nenhuma divergência. O problema era mesmo as responsabilidades de cada um. Faculdade, família, emprego, relacionamento e tantos outros fatores nos fizeram decidir pelo término da banda.
Olha eu alí no baixo. |
Hoje quando vejo que uma banda que gosto muito vai fazer um show, morro de vontade de ir, mas não sinto aquele tesão que sentia a anos atrás. Agora dou preferência, muito mais por fica em casa com a minha noiva, comendo uma pizza, vendo um filme ou então fazer um passeio a algum parque, ir a restaurantes e etc. Eu quero é paz.
Acho que as coisas se inverteram. Antigamente eu procurava algo que pudesse me tirar do lugar, algo que me agitasse e hoje é completamente o contrário, preciso de algo que me tire do estresse e de toda a correria que tenho diariamente pra poder descansar e recomeçar a semana.
Mas a música continua ativa na minha vida. Ainda ouço meus antigos CD's e curtos as mesmas bandas pauleras (ou não). Só não tenho a necessidade de demonstrar isso como antigamente. Hoje as coisas são muito mais naturais.
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